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V Encontro de Assistentes Sociais da PMGO: Fundação Tiradentes é destaque

DSC_8539A troca de conhecimentos sobre o trabalho de assistência social reuniu esta semana dezenas de assistentes sociais, entre autoridades e profissionais militares e civis que contribuem para a saúde da Polícia Militar de Goiás (PMGO), e consequentemente para a sociedade, na área de assistência social. Foi durante o V Encontro de Assistentes Sociais da Polícia Militar de Goiás e da Rede de Apoio no auditório do Instituto de Criminalística (IML), quarta-feira, 6. Houve destaque para a experiência da Fundação Tiradentes na área (leia segundo texto).

A cerimônia de abertura foi dirigida pelo Comandante de Saúde da PM, Coronel Naldimar Lorenço Barbosa. Ele que aproveitou a oportunidade para agradecer ao Presidente da Fundação Tiradentes, Tenente-Coronel Cleber Aparecido Santos, pelo apoio que a instituição presta ao setor: “Obrigado pelo apoio (…). Sem a Fundação Tiradentes ficaria difícil fazermos alguma coisa (…). Vocês dão possibilidade para que nós, da área da saúde da PMGO, possamos atuar”, agradeceu.

Em seguida, foi a vez do Presidente da Fundação Tiradentes elogiar o trabalho prestado pelo Departamento de Assistência Social do Complexo de Saúde, colocando a Fundação à disposição para continuar com esse trabalho. Ele surpreendeu os participantes do encontro lançando um desafio: “Em uma conversa com o Coronel Naldimar, tive uma ideia e lanço o desafio de ajudar a Chefe do Departamento de Assistência Social, Major Vânia Maria Rodrigues Alencar e sua equipe, a realizar no próximo ano, o I Encontro Nacional de Assistentes Sociais da Polícia Militar de Goiás e da Rede de Apoio. Vamos mostrar nacionalmente o trabalho que é realizado por esse departamento.”, enfatizou.

Com o desafio lançado, as pessoas presentes comemoraram; e o chefe do Serviço Multiprofissional, Tenente-Coronel Sérgio Henrique Nascente Costa, também parabenizou o Presidente da FT pela iniciativa. “Pode contar conosco”, disse.

A parte da manhã do encontro envolveu exposições dos trabalhos realizados na assistência social do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) e uma apresentação cultural do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Ao apresentar os avanços no Departamento de Assistência Social, Major Vânia destacou o apoio da Fundação Tiradentes na capacitação profissional de sua equipe: “Agradeço a Fundação Tiradentes por patrocinar as especializações da equipe da Assistência Social. Somos todos especialistas em Dependência Química e Saúde Mental graças a esse apoio. Isso contribui para que possamos cuidar do policial militar com mais qualidade.”, agradeceu.

Já o começo da tarde foi marcado por uma homenagem que integrantes do Programa de Atenção Integral à Saúde do Policial Militar (PAISPM) prestaram a Major Vânia. Em seguida, a coordenadora do Departamento de Assistência Social da Fundação Tiradentes, Ana Cristina Cesária Vieira Rocha, expôs o trabalho realizado na instituição por meio do tema: “A Intervenção do Assistente Social e a garantia dos Direitos Sociais”.

Outro destaque foi a palestra “Trabalho em Rede e Matriciamento” com a Professora Mestre Paula Cândido da Silva Dias, Diretora de Saúde Mental do Município de Aparecida de Goiânia. Na ocasião, ela relatou sobre as dificuldades e realizações do dia-a-dia do Assistente Social e destacou a importância do trabalho em rede: “É necessária a sensibilização das profissionais para trabalharem em redes, pois assim o olhar passa a ser diferenciado (…). Volta-se para a responsabilização do cuidado; diminuem os sofrimentos; promovem-se a inserção social, cultural e profissional, e assim se produz  cidadania com mais qualidade”.

O dia de troca de conhecimentos foi encerrado com entrega de brindes aos participantes e cumprimentos à Major Vânia a toda sua equipe de trabalho: “Espero contar com vocês para o desafio proposto pelo Tenente-Coronel Cleber, de realizarmos o I Encontro Nacional no próximo ano. Obrigada!”, finalizou ela.

Assistência Social: Fundação Tiradentes em prol dos policiais

Os efeitos da intervenção do Serviço Social da Fundação Tiradentes foram exemplificados por meio de 11 casos de beneficiários que solicitaram ajuda à instituição entre setembro de 2014 a abril de 2015. Só nestes casos, a Fundação proporcionou uma economia de R$ R$ 161,5 mil para a própria instituição e para os beneficiários – que teriam de pagar parte dos serviços -, ao mesmo tempo em que garantiu a todos eles o atendimento de suas solicitações.

Ana Cristina Cesária Vieira Rocha, coordenadora do Departamento de Assistência Social da Fundação Tiradentes, apresentou os casos e ressaltou o suporte que a instituição dá aos seus beneficiários, através da intervenção, para garantir os seus direitos.DSC_8796

De fato, a maior economia não é para a Fundação Tiradentes, e sim para os beneficiários, já que a instituição antecipa os valores solicitados e doa parte deles sem ressarcimento, mas a maior parte é descontada dos salários dos titulares. O trabalho do Serviço Social da instituição é ouvir o pedido e encaminhar providências aos órgãos que são os verdadeiros responsáveis, e que não são procurados pelos beneficiários por desconhecimento ou por alguma outra dificuldade.

“Temos que lutar pelos direitos sociais do militar que são garantidos pela Constituição. Muitas vezes o leigo não conhece sobre seus direitos, então através da intervenção da Assistência Social da Fundação Tiradentes, que realiza o trabalho com qualidade, transparência e eficiência, é possível melhorar a qualidade de vida do policial militar e garantir os direitos dele. É um dinheiro que faz diferença no bolso dos nossos beneficiários”, enfatiza.

Em um dos casos apresentados o militar teria de pagar R$ 22 mil para tratar do filho, de 1 ano, que sofreu queimaduras sérias. Ao procurar a Fundação e depois de todas as medidas tomadas, ele não precisou mais arcar com esse valor. Em outra situação, a economia do policial militar foi de R$ 54,6 mil para uma cirurgia de quadril que ele próprio necessitava.

Mais um exemplo foi o de medicação de alto custo. Um dos beneficiários precisava de um remédio com custo de R$ 1.9 mil mensais, mas com a mediação das assistentes sociais da Fundação junto ao Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, a família do militar economizou R$ 45,8 mil, que seriam necessários para o tratamento de um filho com problemas de crescimento.

“Estamos abertos para atender com qualidade o PM e a sua família”, finalizou Ana Cristina.

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