O Hospital do Policial Militar (HPM) foi inaugurado em dezembro de 1994 ocupando parte de uma área cedida pelo Governo do Estado de Goiás, medindo 17,5 mil metros quadrados, e onde se espalham várias unidades do Complexo de Saúde da Polícia Militar de Goiás, tendo no hospital sua principal referência. Há 23 anos, portanto, o HPM se destaca no atendimento médico do efetivo da Polícia Militar do Estado de Goiás.
A construção do hospital foi possível através do Fundo de Assistência Social (FAS), instituído pela Lei 11.866 de 28 de dezembro de 1992 (arts. 44 a 50), e descontado dos policiais – que passou a ser gerido pela Fundação Tiradentes em 2003. A história da construção do HPM tem uma marca indelével: o suor de muitos dos próprios militares da época que, em determinados momentos da construção, foram também a força de trabalho para erguer a unidade.
Relatos de colaboradores mais antigos da Assistência Social da PMGO resgatam essa contribuição revelando que, entre 50 até 100 policiais se revezavam todo dia naquele trabalho voluntário. Agiam como se fossem serventes e pedreiros, num esforço extra em suas vidas para conquistar mais rápido uma unidade de saúde exclusiva da classe, enfrentando com coragem o abandono da obra por uma construtora.
Atualmente, com uma regular injeção de recursos, o HPM conta com equipamentos modernos como raios-X e mamógrafos digitais, ultrassom em 3D, contador hematológico automatizado e ecodopler. Seu orçamento advém de repasses da Fundação Tiradentes, através do FAS e de convênios com o Ipasgo.
O HPM é o ponto forte de uma rede integrada de assistência médica, hospitalar, laboratorial e odontológica de ponta. Esta rede é articulada em torno do Complexo de Saúde do Policial Militar, que a Fundação Tiradentes mantém junto com a Polícia Militar de Goiás, e que é voltada a todos os beneficiários: policiais ativos e inativos, pensionistas e seus dependentes – um público estimado pela Fundação em aproximadamente 70 mil pessoas.
No Complexo o beneficiário também tem acesso a serviços multiprofissionais como exames laboratoriais de 400 tipos diferentes, nutrição, assistência social, e áreas como a psicologia, odontologia, atendimento médico-ambulatorial, laboratório de próteses dentárias e fonoaudiologia. O atendimento envolve servidores públicos militares, celetistas contratados pela Fundação e prestadores de serviço.
Policiais militares e seus dependentes têm todo centro de saúde à sua disposição, sem custo adicional, em um único lugar. Todos os exames e tratamentos são conveniados pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) assim, no caso de atendimentos a segurados do Instituto, a parte destes beneficiários é totalmente coberta pela Fundação Tiradentes.