A celebração do Outubro Rosa, mês que incentiva a prevenção e detecção precoce do câncer de mama, é uma mobilização que se torna de extrema relevância diante das estatísticas da doença no Brasil. Estudo inédito da Sociedade Brasileira de Mastologia, em parceria com a Rede Goiana de Mastologia, divulgado dia 27 pelo jornal O Estado de São Paulo, mostra que tem crescido a incidência de câncer de mama, especialmente entre mulheres das regiões mais pobres do país, onde faltam equipamentos e informação.
Este ano, 57 mil novos casos de câncer de mama devem ser detectados no Brasil, estima o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Atenta à necessidade de reforçar a importância do diagnóstico precoce da doença, a Fundação Tiradentes está inserida na programação do Outubro Rosa. Um evento, às 8h, no auditório da Fundação, na quinta-feira, 8, realizado pelo Grupo de Epidemiologia e Pesquisa (GEP) do Hospital do Policial Militar, mantido pela Fundação Tiradentes, tem o apoio da instituição.
Além do evento, fitas na cor rosa foram fixadas em algumas dependências dos órgãos mantidos pela Fundação para lembrar beneficiárias e colaboradoras sobre os riscos do câncer de mama e estimular a prevenção.
Mulheres acima dos 50 anos de idade, e sedentárias, são as que têm maior chance de desenvolver a doença. A mamografia é o principal exame usado na identificação desse tipo de câncer.
Além do autoexame, mulheres com histórico da doença na família devem fazer mamografia também, independente de terem 40 anos ou menos. Prescrita pelo médico, a mamografia é eficaz para detectar lesões iniciais, não palpáveis.