Um problema que reduzia muito seu campo de visão, dificultando o trabalho na Polícia Militar, instituição à qual se dedica há 23 anos. Até esta segunda-feira, 14, esse problema oftalmológico era enfrentado pelo Cabo Roberto Caetano de Souza, de 48 anos. Agora não é mais, e isto está ao alcance de todos os policiais militares e suas famílias que sejam conveniados ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo).
Policial militar da ativa, lotado no 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM) na cidade de Rio Verde, o cabo foi um dos primeiros beneficiários da Fundação Tiradentes a realizar cirurgia oftalmológica no Hospital do Policial Militar (HPM) após a reabertura do Centro Cirúrgico da unidade. A realidade foi possível por iniciativa da instituição, em parceria com Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof) do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) (leia abaixo).
A cirurgia do PM serviu para retirar o excesso de pele na pálpebra superior dos olhos, o que fechava seu campo de visão e atrapalhava em várias circunstâncias e na própria atividade de policiamento. “Essa cirurgia além de melhorar o meu trabalho, vai interferir na minha autoestima. Agradeço a Fundação Tiradentes”, festejou, completando na sequência: “Espero que mais pessoas se beneficiem com essas cirurgias. Muito bom!”.
No mesmo grupo que ele, outra beneficiária que realizou procedimentos cirúrgicos oftalmológicos nesta segunda foi a senhora Norcelina dos Reis Pimenta de Lima, de 59 anos, mãe do Cabo Emerson Pimenta da ativa, ambos de Goiânia. Ela é uma usuária frequente do HPM, mantido pela Fundação Tiradentes, unidade onde afirma realizar todas as suas consultas e exames.
No HPM é, inclusive, o local onde a consulta e os exames pré-operatórios para a realização das cirurgias de olhos têm sido realizadas. Na porta do Centro Cirúrgico na tarde de segunda Norcelina explicava o problema: “Vejo tudo embaçado e pela metade”. E explicava, agradecida, como foi o encaminhamento: “Fico muito feliz, pois pra eu conseguir essa cirurgia foi bem rápido: consultei, fiz os exames e hoje estou aqui, menos de dois meses depois”.
Esposa do Capitão Dianari Ribeiro de Queiroz, policial militar aposentado, a senhora Divina Rosa de Queiroz, de 61 anos, também foi uma das dependentes que puderam melhorar sua visão nesta segunda. O problema na pálpebra que a fazia lacrimejar muito, além de atrapalhar a enxergar direito, estava com os minutos contados, era o sentimento na entrada do Centro Cirúrgico.
Na ocasião, ela agradeceu a Fundação Tiradentes por proporcionar a oportunidade de ter uma condição de vida melhor: “Agradeço porque, além de sempre me consultar com médicos e dentistas e realizar exames aqui no HPM, fui tratada com atenção e empenho para realizar essa cirurgia”.
Resultado de parceria
As cirurgias são resultados da parceria realizada entre a Fundação Tiradentes e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc), fechada este ano. A cooperação técnica promoveu a reabertura do Centro Cirúrgico do Hospital do Policial Militar (HPM) para a realização de cirurgias oftalmológicas de ponta.
As cirurgias estão sendo realizadas pelo Cerof do HC, coordenado pelo cirurgião Marcos Ávilla, reconhecido nacionalmente pelo trabalho desenvolvido na área. O Cerof é uma unidade de referência em cirurgias oftalmológicas e na erradicação da cegueira na Região Centro-Oeste do Brasil.
Como funciona:
As cirurgias acontecem com cobertura total do Ipasgo aos policiais militares e suas famílias.
Os interessados devem primeiramente agendar consulta com os oftalmologistas, através do Teleconsulta: 62 3235-6222/6223.
Verificando a necessidade de cirurgias corretivas, os beneficiários são encaminhados para os exames pré-operatórios e depois para a cirurgia no próprio HPM.
Mais informações: 62 3235-6132 (Oftalmologia do HPM)