O projeto envolve a aplicação das vacinas influenza e tríplice viral em voluntários em perfeito estado de saúde, vacinas essas já testadas e usadas na população, sem qualquer efeito colateral, para estudar a sua eficácia na prevenção de outras doenças, além daquelas em que elas já são conhecidamente eficientes. “O que vamos fazer é avaliar sua eficácia em outros vírus, principalmente o novo coronavírus. As vacinas que serão usadas estão sendo aplicadas nos municípios dentro da campanha anual de vacinação contra gripe e, portanto, temos as reações adversas previstas, por isso é uma pesquisa considerada de baixo risco”, explica o coordenador da FPM, Cel. Nascente.

O projeto já detém autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade da Policia Militar – (CEP/FPM) que é registrado e credenciado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), vinculada ao CNS – Conselho Nacional de Saúde, e portanto, é habilitado para realizar o acompanhamento das pesquisas científicas que envolvem seres humanos.

Os voluntários

A pesquisa vai priorizar a participação voluntária dos beneficiários da Fundação Tiradentes, familiares dos policiais militares do Estado de Goiás e pensionistas, bem como colaboradores e parceiros da Fundação Tiradentes. Para esta primeira etapa, 6 mil voluntários, entre militares e familiares, vão receber 2 mil doses de tríplice viral, 2 mil doses da influenza e o grupo de 2 mil voluntários que receberá uma vacina placebo (um grupo que recebe uma vacina sem efeito para comparar com os resultados dos demais grupos, essencial para validar o estudo). Este formato é usado em todas as pesquisas científicas no mundo. Ao participar da pesquisa, o voluntário vai contribuir para um caminho de prevenção e cura para a Covid-19 que tem acometido todo o mundo.

O que é grupo placebo

No contexto médico científico, o emprego de placebo é chave em testes para avaliação e desenvolvimento de novos medicamentos, procedimentos e terapias. Ele funciona como base de comparação para testar a eficácia de drogas e tratamentos médicos. O placebo não possui efeito ativo, ou seja, não faz qualquer alteração no organismo e é uma importante ferramenta na pesquisa científica. Geralmente, nos estudos sobre novos remédios, os voluntários são divididos em grupos, sendo que parte recebe o verdadeiro tratamento e outra parte toma os placebos. O paciente pode ou não saber em qual categoria foi incluído, assim como o médico. Quando nenhum dos dois tem conhecimento sobre quem está usando a droga real, o estudo é chamado duplo-cego. No fim da pesquisa, é possível avaliar se o remédio trouxe efeitos positivos, comparando o estado de saúde dos voluntários que tomaram o medicamento com o daqueles que ficaram com o placebo.

A pesquisa

A duração do monitoramento de cada participante dependerá dos resultados preliminares obtidos após 3 meses, com duração máxima de 6 meses. Durante a admissão de cada participante, será realizada a coleta de informações essenciais, como dados demográficos, histórico médico, uso de medicamentos e histórico de vacinação, através da aplicação de questionários. Em seguida, os participantes serão separados em grupos específicos.

Os beneficiários da Fundação Tiradentes (policiais militares, pensionistas e seus dependentes legais), que desejarem fazer parte deste estudo que pretende avaliar como essas vacinas podem colaborar para melhorar ainda mais a nossa imunização contra a COVID-19 e novas possíveis doenças, poderão se inscrever através do site: https://atendimento.tiradentes.org.br/login.php. Acesse o tutorial e saiba como se inscrever para ser um voluntário – Tutorial de acesso.

Para os demais interessados em saber mais sobre a pesquisa, conferir o regulamento para participar e dar sua contribuição para a saúde da população, basta acessar o link: https://forms.office.com/r/1St8u5yJGt.

O mês de setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informações, o que colabora para o aumento dos casos.

As palestras foram ministradas pelo Tenente QOSPM Thiago Cezar, médico psiquiatra, que abordou os temas “SUICÍDIO NA ATUALIDADE” e “ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS DO SUICÍDIO”, e pela Tenente QOSPM Alessandra Cabral, psicóloga, que fez uma abordagem psicológica do comportamento suicida.

O Ten Thiago falou sobre alguns mitos e verdades sobre o suicídio “Aquela premissa que as pessoas têm de que, quem fala em suicídio não comete suicídio é uma mentira. As pessoas que cometem suicídio normalmente dão algum sinal antes (…) então se alguém tiver falando em suicídio, falando que não vale a pena viver, próximo de você, vocês precisam se preocupar de fato, pois para essa pessoa o risco é maior.”

O Ten ainda ressaltou a importância de que não se deve divulgar ou publicar detalhes de tentativas ou de suicídios já ocorridos, pois isso pode gerar motivação para novos casos “Quem tem pensamento de morte fica motivado a repetir aquele comportamento e normalmente a pessoa que tenta suicídio e não consegue, ela se sente envergonhada, se sente fraca, não foi efetiva em algo que ela queria ter feito e isso foi divulgado para todo mundo saber, como ela vai fazer depois o enfrentamento disso quando voltar para a vida? (…) Então sempre que a gente ficar sabendo de uma tentativa ou de um suicídio, a gente não deve divulgar, assim a gente está motivando outros suicídios”

A Ten Alessandra Cabral, em sua abordagem, falou um pouco sobre o suicídio na classe de trabalho do Policial Militar e citou alguns fatores como estresse, situações da vida privada, idade elevada e aposentadoria iminente, relação hierárquica, pressão social, baixo nível de confiança entre os colegas de trabalho, problemas no local de trabalho, dentre outros, são os que tendem a influenciar o suicídio e o comportamento suicida na área policial.

Evitar o assunto só colabora para o aumento dos casos. É fundamental que uma pessoa com comportamentos suicida seja avaliada por um psiquiatra, e acompanhada em terapia por um psicólogo. O Hospital do Policial Militar oferece atendimento psiquiátrico e psicológico sem necessidade de agendamento pelo tele consultas, os interessados devem entrar em contato através dos telefones (62) 3235-6190 ou (62) 32356201, para mais informações.

Foram convidadas as seguintes autoridades para composição da mesa diretiva, Chefe do Serviço Médico e Coordenador do GEP, Coronel QOSPM Waldemar Naves do Amaral; Chefe do Serviço Multiprofissional da PMGO, Tenente-Coronel QOSPM Sérgio Nascente; membro do GEP e organizadora do evento, Tenente-Coronel QOSPM Maria Bárbara Gomes; representando a Chefia do Serviço Odontológico da PMGO, Tenente-Coronel QOSPM Sonia Cristina Borges Gonzaga representando o Comandante de Saúde da PMGO, Tenente-Coronel QOSPM Cleomar Carvalho de Santana e o Diretor-Presidente da Fundação, Tenente-Coronel PM Cleber Aparecido Santos.

O Cel Waldemar falou sobre o fumo como doença e vício que precisa ser cuidado “O fumo é uma doença do ambiente, ela surge no momento de alteração comportamental, especialmente na adolescência (…) sabemos que fumar é um vício, e o vício torna o cérebro dependente daquele fato, por isso é preciso desconectar.”

Ainda ressaltou que “Toda ação hoje do GEP (…) é possível acontecer porque há uma conexão entre a determinação da promotoria e o quadro de saúde da Polícia Militar com a Fundação Tiradentes. Agradeço ao Ten Cel Cleber por esta colaboração (…) pois a Fundação é importante para que isso aconteça”. Logo mais apresentou o Programa de Combate ao Fumo, que é realizado através do Programa de Atenção Integral à Saúde do Policial Militar (PAISPM), e falou sobre resistência em participar e abandonar o vício. “O programa do fumo é o que tem tido menor permanência do cidadão, não só por que eles abandonam o vício, mas é porque acaba que eles não praticam aquele exercício.”

Dentre a programação foram ministradas algumas palestras para conscientização sobre os malefícios e riscos à saúde, decorrentes do uso do cigarro, o Médico Psiquiatra do HPM, Tenente QOSPM Lobosque Aquino e o Psicólogo do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, Alfredo Santanna Rocha, tratou do tema “Dependência da Nicotina e suas Implicações na Saúde Mental.”

Logo mais, membros do Serviço Odontológico da PMGO, Capitão QOSPM Mariza de Almeida Salles e Capitã Hérika Gomes Falcão abordaram o tema “As Consequências do Tabagismo sobre a Saúde” e finalizando as palestras, foram convidados alguns alunos da Faculdade da Polícia Militar de Goiás (FPM) para tratarem do tema “Você Lembra do seu Primeiro Cigarro?”

A Capitão Mariza destacou que os presentes eram multiplicadores de informações e ressaltou a importância do compartilhamento das informações para a corporação, para que demais militares que não estavam presentes, pudessem também conhecer e participar do programa “Eu queria que vocês levassem para a corporação esse tentar sensibilizar e conscientizar o nosso papel. A gente está junto com vocês.”

Foram realizados também durante o evento, testes com voluntários, que indicavam o nível de monóxido de carbono (CO) em fumantes ativos e passivos onde o resultado mostrava a quantidade de CO no organismo, variando entre os níveis: 0 à 3, normal; 4 à 16, moderado; 7 à 20 forte e acima disso, considerado altíssimo. Alguns dos voluntários que realizaram o teste, apresentaram níveis altíssimos de CO, e já aproveitaram o momento para realizarem suas inscrições para o programa.

As inscrições para o PAISPM/Tabagismo foram realizadas no lado externo do auditório, com a Tenente QOSPM Eliene Amorim, para militares e dependentes que enfrentam a dependência química à nicotina. Aos interessados que não puderam comparecer ao evento, poderão realizar suas inscrições pelo telefone (62) 3235-6165, com a Ten Eliene, até o preenchimento total das vagas.

O Novembro Azul é uma campanha de conscientização realizada por diversas entidades, dirigida à sociedade, em especial aos homens, sobre doenças masculinas, prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Movimento que surgiu na Austrália, no Brasil, foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida. Desde então tem sido massificada nos mais diferentes eventos, através de celebridades, esportistas, empresas, sendo hoje muito mais do que uma simples campanha. O Comando de Saúde visando o bem-estar do policial militar, oportunizou o evento Novembro Azul à corporação.

O Subcomandante da PMGO, Coronel Antônio, na abertura do encontro que considerou “de relevância muito grande, dentro de uma programação a nível nacional de divulgar a campanha, denota a preocupação da Polícia Militar pela saúde do seu efetivo”. Disse ainda que a PM é composta de 90% de policiais masculinos, parcela significativa que deve se conscientizar da necessidade de um dos bens mais preciosos que nós temos: a saúde. Segundo o Coronel, é conveniente esta preocupação para que depois, em um acometimento de doença grave, que pode até levar ao óbito, não se tenha arrependimento por um preconceito, constrangimento, na realização de um exame que traz o bem-estar e prolongamento da vida.

Os doutores, especialistas em Urologista, Ten QOSPM Raul Moreira Messias, Cel RR QOSPM Pedro Marcelo e Madson Bedim, ministraram os temas Importância do Diagnóstico Precoce do Câncer de Próstata, Saúde do Homem e Distúrbio Andropausa, respectivamente. Como métodos de rastreamento prático, foram realizados pelos profissionais do Hospital do Policial Militar (HPM) no decorrer desta manhã exames de PSA e ultrassonografia pélvica da próstata aos interessados.

Confira registros do evento abaixo.

O acontecimento teve como intuito incentivar a busca proativa pela prevenção e procura imediata pelo tratamento de câncer de mama, quando diagnosticado, munindo todos os participantes com informações, através de rodas de conversas, trocas de experiências, palestras e oficinas.

Na tenda do HPM, mobilizada com médicos ginecologistas, farmacêuticos e enfermeiros foram realizados 110 testes de capacidade pulmonar, 100 testes de glicemia e mais de 300 medições de aferição de pressão arterial.

 O tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo, sendo um dos principais fatores de risco para morte precoce e incapacitantes. Antes visto como um estilo de vida é atualmente reconhecido como uma dependência química que expõe os indivíduos a inúmeras substâncias tóxicas

Além de ser responsável por vários tipos de câncer, o tabaco também aumenta o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, inclusive para fumantes passivos. Dos tipos de câncer, o mais frequente é o de pulmão, com um risco atribuível ao tabagismo de mais de 90% em homens e de 70% em mulheres. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que, atualmente, 5,4 milhões de óbitos são atribuídos ao tabagismo. No Brasil, estima-se que o tabagismo responda por 200 mil óbitos ao ano. Todavia, a redução do uso diário de tabaco diminui o risco de problemas cardiovasculares, de sintomas respiratórios e da incidência de câncer, em especial o de pulmão.

Grandes esforços têm sido feitos por vários países, sobretudo os desenvolvidos, no sentido de controlar o tabagismo, o que vem levando a uma queda importante na prevalência de fumantes nas últimas décadas.

Essa importante redução da prevalência de fumantes no Brasil foi o resultado de ações de prevenção e controle do tabagismo, que incluíram medidas educativas, preventivas e regulatórias, como a aprovação, no Congresso, da lei 9294/96, que proíbe o uso de cigarros em recinto de uso coletivo e, a partir do ano de 2000, proibiu a publicidade, a promoção e o patrocínio de produtos do tabaco, restringindo-os aos pontos de venda.

De 2006 a 2016, a prevalência de fumantes na população caiu de 15,7% para 10,2%.

Com o objetivo de diminuir a incidência de fumantes na PMGO e evitar as complicações de saúde causadas pelo tabagismo  o Comando de Saúde oferece tratamento através do Programa de Atenção Integral à Saúde do Policial Militar (PAISPM/Tabagismo), que consiste em reuniões semanais por um período de cinco meses. Interessados poderão se inscrever no Serviço Social.

Fonte: Major Cárita Regina S. Freire
Coordenadora PAISPM/Tabagismo.

20 Congressos nacionais já aconteceram, e agora chegou a vez do 21º, que, nessa edição, tem mais 2 congressos somados a ele. Entre os dias 22 e 24 de junho de 2017, esta semana, acontecerão 3 respeitáveis eventos, sendo eles: XXI Congresso da Associação Brasileira de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares; XIV Congresso da Academia Nacional de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares; e o IV Encontro de Saúde Mental.

Sediados em Goiânia, no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), conta com significativos representantes das classes. A programação pode ser conferida no site: www.abspmbm.com.br.

Esperamos por você.

Últimas Notícias

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Criado em 29 de abril de 2014, o Grupo de Epidemiologia e Pesquisa do Complexo de Saúde da Polícia Militar do Estado de Goiás (GEP- PMGO) é um órgão deliberativo de consultoria ligado ao Comando de Saúde da Corporação com a finalidade de nortear de forma permanente e periódica as políticas de saúde da PMGO.

Ele foi constituído por tempo indeterminado, com fins científicos e acadêmicos, sem cunho político-partidário. O GEP-PMGO funciona no Complexo de Saúde da Polícia Militar de Goiás, junto ao Hospital do Policial Militar e às diversas unidades de atendimento médico-odontológico e laboratorial prestados ao efetivo.

O GEP segue os princípios da moralidade, da ética, da legalidade, da impessoalidade, da economicidade e da eficiência. O Grupo é atuante ainda nos assuntos referentes à Revista Brasileira Militar de Ciências (www.rbmc.org.br), ligada à Fundação Tiradentes, e na realização dos congressos da Associação Brasileira de Saúde das Polícias Militares e Bombeiros Militares (http://abspmbm.com.br/congresso/), instituição que também é ligada à RBMC.

Objetivos

1. Promover estudos e pesquisas ligados à saúde do policial militar e de seus dependentes;
2. Fornecer informações científicas ao Comando de Saúde, com a finalidade de estabelecer as políticas de saúde da PM-GO;
3. Fazer o controle, autorização e deliberação de trabalhos científicos que possam utilizar o COMPLEXO DE SAÚDE no campo de pesquisas;
4. Promover e auxiliar a publicação dos produtos científicos do COMPLEXO DE SAÚDE em congressos, revistas nacionais e internacionais;
5. Promover cursos, seminários, conferências, simpósios, jornadas e congressos próprios e em parcerias com órgãos ligados à saúde do policial militar;
6. Promover interface acadêmico-científica com instituições de ensino e pesquisa, dentro e fora da corporação, especialmente em nível universitário.

Estatuto do GEP